VIVENCIAL

Viver o cotidiano não exime da tarefa de pensá-lo, como não o faz a prática de experienciar a cultura em suas formas mais acabadas, inclusive naquilo em que nelas se imiscui a chamada vida comum. A proposta deste blog é constituir um espaço de intersecção entre esses campos vivenciais para pessoas que, como nós, têm na reflexão crítica um imperativo para a existência digna do corpo e do espírito – individual e social.

sábado, 14 de novembro de 2015

Um rio está morto. 
Em seu leito, peixes ainda agonizam, e à sua volta pássaros e outros animais olham sedentos e estupidificados.
Um rio está morto. A Estupidez do Homem o matou.
Um rio está morto. 
O Homem poderia tê-lo salvo, mas o Homem precisava justificar sua Estupidez, e agora precisa tomar seu café-da-manhã, aliciar seu ego podre e cultivar seu ódio ferrenho por seus semelhantes.
Parece que realmente não existem anjos.
Se existissem, talvez algum descesse à Terra e decretasse que o Homem não merece viver.

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