VIVENCIAL

Viver o cotidiano não exime da tarefa de pensá-lo, como não o faz a prática de experienciar a cultura em suas formas mais acabadas, inclusive naquilo em que nelas se imiscui a chamada vida comum. A proposta deste blog é constituir um espaço de intersecção entre esses campos vivenciais para pessoas que, como nós, têm na reflexão crítica um imperativo para a existência digna do corpo e do espírito – individual e social.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cinismo, Alienação e Consciência de Classe

Existe uma grande parcela da classe média brasileira (da qual fazem parte muitos intelectuais), que votou em peso no engodo da candidatura Marina Silva, que vem criticando o governo da presidente Dima Roussef. Em nome de uma defesa abstrata e mal informada da preservação da natureza, esquecem-se dos imensos ganhos sociais do governo Lula, principalmente para a classse pobre do país, e que vem sendo preservado e ampliado pela atual presidente. Segundo o teólogo Leonardo Boff o equivalente a torcida do Corinthians saiu da linha da miséria, e o equivalente a torcida do Flamengo saiu da linha da pobreza. Só quem não entende nada da história política e social do Brasil não vê que isto representa uma grande transformação das estruturas de classe em nosso país a favor dos menos favorecidos.
Reproduzem, sem o saber, um discurso ideológico do novo imperialismo dos países centrais do capitalismo tardio, que manipulam a grande mídia, partidos verdes, ONG's,sindicatos e intelectuais, todos com belos financiamentos dos grandes bancos europeus e estadunidenses, para sustentarem uma oposição cega aos projetos de desenvolvimento dos países do terceiro mundo. Este é o novo Cavalo de de Tróia do imperialismo, e muitos desavisados estão se deixando iludir por esse discurso bonito em defesa da nossa Mãe Terra (nos dias de hoje só um louco não se preocuparia com a questão ambiental). Mas, o que na aparência,- e aí é necessário ressuscitar mais uma vez o velho Marx que sempre defendia a necesidade de distinguir a essência e a aparência dos fenômenos sociais-, surge como uma defesa altruísta contra a devastação da natureza, que os países centrais já fizeram sem a menor compaixão pela Terra e pelos homens, revela-se em sua essência como uma tentativa bem articulada entre governos, mídias, universidades e ONG's para sabotar as políticas econômicas que os países periféricos estão implantando para resgatar a gigantesca dívida social que seus estados possuem com seus cidadãos mais pobres.

Um comentário:

  1. Oi sebastiao, eu Roselis Batistar, redigi um comentario dando toda narazao a voce, mas parece que nao entrou. mando - acho que mando - esse cm teste. Vaqmos ver o que acntece
    Roselis Batistar

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